Mesmo com poucas celebridades desfilando pelos corredores da Bienal, em São Paulo – afinal, o grande destaque ficou com Luiza, do Canadá – a passarela viveu momentos de glória na segunda-feira (23), penúltimo dia de desfiles do SPFW.
Com atraso de quase uma hora, Lino Villaventura encerrou o dia com um desfile teatral. O atraso foi esquecido em poucos minutos quanto as modelos apresentaram a coleção de inverno do estilista. O luxo e a riqueza de detalhes das peças levantaram a plateia que, emocionada, chegou a aplaudir alguns looks antes mesmo do fim do desfile.
Antes de Lino, a noite foi marcada pelo clima de ficção científica e conceito apresentados na coleção masculina de João Pimenta. Modelos de máscaras desfilaram inspirações do século 17, como saias e peças armadas.
O retorno da grife UMA ao evento, segundo marca a desfilar, levou um inverno comercial e agradável, com direito a “mulheres reais” na passarela desfilando entre modelos profissionais. Já a marca Maria Bonita apresentou uma coleção inspirada nos brasileiros que vivem do extrativismo - índios, seringueiros e castanheiros, com peças bem decotadas, de modelagem reta.
A segunda-feira começou com o fim do mundo de Glória Coelho, que fez um mix de estilos de diversas épocas, como os anos de 1930, 1950, 1960 e 2012 apresentando uma proposta de inverno bem feminino.
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