terça-feira, 29 de janeiro de 2013


Victoria's Secret adere a campanha de desintoxicar a produção até 2020


Crédito: Divulgação/Victoria's Secret
Seguindo o caminho de marcas como a Zara e Benetton, agora é a vez da Victoria’s Secret aderir a campanha da “moda detox”. Não muito espontaneamente, pois a grife passou por uma extensa investigação do Greenpeace, que revelou a presença de substâncias químicas que interferem nos níveis hormonais das pessoas. Com isso, a famosa varejista de lingerie (e moda praia) se comprometeu a eliminar todos os lançamentos de produtos químicos perigosos em toda a sua cadeia de suprimentos e de produtos até 2020.
De acordo com o site Ecouterre, a Limited Brands, controladora da marca, é agora a décima quarta empresa global a se comprometer com a desintoxicação da produção. Segundo informações do órgão ambientalista, a marca irá manter o processo exposto, garantindo a eliminação total de ftalatos, que é um composto químico altamente prejudicial que está ligado a más formações de fetos, problemas no sistema reprodutivo e até desenvolvimento precoce de câncer de mama.
A Victoria’s Secret já foi investigada anteriormente e foram constatadas outras irregularidades em usos de substâncias tóxicas. Após o Greenpeace publicar seus resultados, surgiram rumores que a angel Miranda Kerr, que é assumidamente uma defensora do meio ambiente, estava reconsiderando sua relação com a empresa de lingerie. Porém, agora, com o comprometimento da marca com o detox, é possível que ela mude de ideia.
Crédito: Divulgação/Victoria's Secret
A Limited Brands vai dar o pontapé inicial no seu compromisso com o Greenpeace, divulgando dados de 80% da sua cadeia de fornecimento mundial até o final de 2013. A empresa também se comprometeu a banir o uso de produtos químicos perfluorados, uma classe de compostos industriais utilizados principalmente para repelir a água e óleo, até julho de 2015.
"Limited Brands tem a chance de passar de vilão tóxico para 'anjo Detox' com o seu compromisso de eliminar completamente todos os produtos químicos perigosos de suas cadeias de abastecimento e produtos", diz Marietta Harjono, ativista do Greenpeace Internacional.
Outras empresas que responderam ao apelo do Greenpeace são Adidas, C&A, Esprit, H&M, Levi’s, Li-Ning, Mango, Nike, Puma, Marks & Spencer, Uniqlo, Zara, e, mais recentemente, a Benetton.
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